quarta-feira, 12 de junho de 2013

Reunião com a ANBP

A pedido da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Hélder Amaral, reuniu-se esta semana com Manuel Silva onde foi discutida a situação vivida no concelho por parte do Corpo de Bombeiros Municipais de Viseu. O candidato do CDS, já a 29 de Junho de 2012, questionava o Executivo sobre esta problemática do concelho de Viseu comparando-o com o Município de Coimbra onde está instalada “uma Unidade de Bombeiros Sapadores com valências que passam por incêndios urbanos e industriais, socorro em cheias, inundações e tempestades, acidentes com risco ambiental ou materiais perigosos, acidentes em meio aquático, deslizamento e colapso de estruturas, entre outras mais triviais, como fogos florestais, etc.. e com um quadro de pessoal composto por 138 efectivos”.
Um ano depois Hélder Amaral pôde constatar que muito pouco mudou nos BMV que continuam a registar um forte deficit de pessoal, com apenas 6 bombeiros por piquete, originando situações de total abandono do quartel em caso de emergência, como ainda recentemente tal aconteceu. Um dado preocupante é o facto de nos próximos anos cerca de metade dos actuais 39 efectivos poderem vir a aposentar-se. Aparentemente alheio a esta realidade permanece o executivo que, em Outubro de 2008, procedeu à abertura de um concurso com vista à admissão de 7 bombeiros e em Janeiro de 2011 já depois de apurados os concorrentes nas provas de admissão foram informados que o respectivo concurso tinha sido cancelado. Há problemas de falta de fardamento, existe a necessidade de reduzir custos de operacionalidade montando uma central telefónica única e aumentar a eficácia da corporação actualizando os Planos de Emergência e Mapas de Risco totalmente desajustados da realidade actual do concelho, realizar simulacros, implementar uma politica de sensibilização na população e reduzir a frota de viaturas eliminando os custos de manutenção de viaturas antigas paradas por desnecessária a sua utilização. 
A candidatura de Hélder Amaral presta extrema importância a esta matéria e entende a Protecção Civil não como uma mera despesa mas como um investimento seguro, na garantia da qualidade de vida e bem-estar além da necessária salvaguarda de socorro de pessoas e bens em caso de catástrofe ou incidente grave. A mancha florestal do concelho, a envelhecida população, o potencial crítico do centro histórico da cidade e a dispersão das aldeias, são razões mais que suficientes para que o executivo preste a atenção devida a esta matéria sob pena de incorrer em responsabilidades que de todo pelo prejuízo que podem causar aos viseenses devem ser absolutamente salvaguardadas.
Hélder Amaral, também deputado do CDS pelo distrito de Viseu, ainda esta semana colocará ao Governo a pergunta relativa à situação da prometida colocação em Viseu do Centro Nacional Alternativo de Emergência.

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